Diferença entre Sabonetes Naturais – Hot Process e Cold Process
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Diferença entre Sabonetes Naturais – Hot Process e Cold Process

Diferença entre Sabonetes Naturais – Hot Process e Cold Process

De início: Os Sabonetes Naturais

Os sabonetes naturais são aqueles elaborados a partir de óleos e manteigas vegetais, uma transformação com requinte milenar (sim, nossos ancestrais faziam sabonetes dessa maneira!) e que preserva toda a sua glicerina, proporcionando limpeza sem agressão: mantém a hidratação necessária (aquele sebo que é natural, que é a proteção da sua pele!). E é claro, por não possuir surfactantes, pigmentos ou conservantes sintéticos não agridem, também, o meio ambiente.

Sim, nenhuma novidade até aqui certo? Então, qual é a diferença? Vamos lá: Sabonete Natural é o gênero que se desdobra em espécies, ou melhor, nos métodos de elaboração desse sabonete. E hoje, vou manter o foco entre dois desses métodos: hot process e o cold process, este último o mais famoso entre aqueles já acostumados com produtos naturais, certo?

Já começo dizendo que não tenho um preferido e que não existe um melhor ou pior, são apenas métodos que são mais apropriados para determinadas fórmulas, são alternativas de trabalho. Ambos possuem vantagens e desvantagens, no entanto, ambos proporcionam um banho nutritivo e natural.

O tal do Hot Process:

O Hot Process (o nome já dá a dica! rs) é o método de produção do sabonete natural “à quente”. O que quero dizer com isso é que os óleos e manteigas vegetais são aquecidas. Aiii, pronto Fefa, mas aí não acabou com tudo e fritou o óleo? Não, calmaaaa! existe um acompanhamento dessa temperatura justamente para preservar ao máximo as características de cada óleo utilizado, o método é a quente, sim, mas é um processo lento, à banho maria, respeitando cada óleo e manteiga que foi ali introduzido.

Fefa Pimenta Natural, Aromaterapia, Óleos Essenciais

Todo o processo de saponificação, ou seja, a transformação mágica dos óleos em sabão acontece ali, durante esse processo de “cozimento”, sendo assim, a necessidade de um prazo de cura seria apenas para o endurecimento e, portanto, pode ser usado num intervalo de tempo menor. Esse método tem como resultado um sabonete mais rústico e eu pessoalmente acho um charme. Há uma opção maior de trabalho com ervas e extratos ou outros aditivos incompatíveis com o Cold Process, por exemplo. Os sabonetes líquidos e os xampus “saponificados” são elaborados através desse método.

E chegamos ao Cold Process:

 O Cold Process é um método mais conhecido. Os óleos são trabalhados em uma temperatura considerada à frio. Após o processo a massa descansa durante um tempo, na forma, quietinha, atingindo, na sequência, a fase gel e temperaturas mais elevadas e é nesse momento que a saponificação se conclui, mas ainda é necessário uma fase de cura que pode variar (no mínimo 30 dias). Também é possível o uso de aditivos naturais, infusões, mas sempre observando a sua compatibilidade com o Cold Process, a fim de evitar indesejáveis oxidações, por exemplo.

O resultado é um acabamento mais fino e delicado, igualmente lindo.

Vale lembrar que:

Quando estamos trabalhando, principalmente com ervas, é necessário um estudo mais aprofundado, pois cada uma possui características individuais. Umas são mais frágeis outras mais resistentes e para que seus benefícios sejam aproveitados no resultado final (que é o sabonete) a escolha do método é muito importante.

Então, vocês já perceberam tudo:

Ambos trazem benefícios em suas particularidades, espuma deliciosa e aquela sensação única no banho. E ambos resultam em sabonetes naturais, amigos da pele e do meio ambiente. Escolha aquele que possuem ingredientes que agradam ou que você necessita para determinada finalidade e desejo um excelente banho!

E vocês, quais já experimentaram?

obs.: existem, ainda, inúmeras informações sobre os dois métodos que poderiam ser comparadas mas quis evitar um texto longo e cansativo para um post, o que não impede futuras abordagens sobre o mesmo tema, certo? Fica aberto o espaço dos comentários para eventuais dúvidas.

Beijos Malaguetas!

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Comentários (63)

  • excelente! vou compartilhar!

    Responder
  • Só experimentei o cold process ate hoje. Mas por ignorancia mesmo, porque achava queo hot process era menos puro! haha

    Responder
    • Viu só Larissa? rs. Mas na verdade, existem “puros” e “impuros” nos dois métodos, o que devemos prestar atenção é nos ativos que são colocados na fórmula do sabão, se somente naturais ou sintéticos, por exemplo, sabe? beijos e adorei sua visita!

      Responder
  • Gostei do post, muito explicadinho! Ate hoje so testei o cold process, mas por pura ignorancia, achava que o hot process era menos puro! Besteira e preguiça de pesquisar direito né? hehe

    Responder
    • Obrigada Larissa!

      Responder
    • Olá Larissa!!! Gostaria de aprender o cold process, vc fez curso? Gostaria de uma ajuda! Obrigada

      Lorenza
      Responder
  • Oi Fefaaa!!!
    Liiiiindo esse seu sabão em hot process…super rústico, adooooro!!!
    Bjssss
    http://essenciadanatureza.blogspot.com.br/

    Responder
    • Patiiiiii!!!
      Aaaah obrigada! eu tb adoro essa acabamento rústico! na verdade eu gosto dos dois, são todos uns lindos! beijo!

      Responder
  • Oieee, nossa esse da foto debaixo parece chocolate!! Deu até vontade de comer…kkkkkkk
    Indiquei seu blog para responder uma TAG…
    http://www.biroskadakeka.com.br/2014/05/tag-meu-cabelo.html

    Bjs Bjs <3

    Responder
    • engraçado que muitas vezes tenho essa sensação: vontade de comer…kkkkkkkkkk isso é sinal que tá bonito né Keka? rs.

      Ah sim, juro que vou reservar um tempo em breve para responder com o maior carinho! beijos.

      Responder
  • Também acho um charme o rústico do Hot Process ,
    já experimentei ele justamente por isso, ter comprado por
    achar bonito, e amei.
    Beijos
    http://www.materiafeminina.com

    Responder
    • Pois é Kauany, tem gente que não gosta, mas quem gosta: ama! não tem meio termo! rs.
      Eu penso assim: é um dos pontos fortes que diferencia desses sabonetes de farmácia, não é? beijos!

      Responder
  • Malaguetinha, vc viu que cozinho, gosto da cozinha mais rústica por isso tento estar o mais próximo possível dos integrais,dos crús, dos grãos e sementinhas deliciosas ..mas, também tinjo tecidos para artesanato (amo ..esse é meu lado “B”!)…E, ao ler esses seus textos me dá uma vontade enorme pegar um voo e ir até você e ficar ali no cantinho da pulga, só assistindo você preparando essas alquimias lindas,viu??beijinhos..Muita luz no seu trabalho!!!
    Di (gostei da intimidade!!)

    • Di, e eu louca para ver e provar todas as suas alquimias culinárias! nhaaam nhaaaaaam kkkkkk vamos trocar? rs

      Gratidão imensa pelo carinho, viu? beijooooooooooo enorme de malagueta em vc!

      Responder
  • Pingback:Native Emporium – shampoos em barra | Lola Haus

  • Todos os shampoos sólidos da Fefa Pimenta são produzidos através da saponificação a quente (hot process)?
    Sou apaixonada com o de Henna – maravilhoso!

    Gisele Martin
    Responder
    • Olá Gisele! os shampoos são elaborados pelo método cold process, na realidade a maioria deles. Ocasionalmente temos o hot process, sempre indicamos, viu?
      E o henna é mesmo um queridinho sabor laranja! rs Adorei saber que você também gosta dele! Um beijo enorme.

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Boa noite. O cold process é feito com soda cáustica? E o quente é feito com glicerina? Elas são orgânicas? Obrigada

    Solange Magalhães Carvalho
    Responder
    • Solange,
      Quando dizemos “saponificação” é porque existe o uso de uma lixívia – ou seja, uma solução de água destilada/deionizada e hidróxido de sódio, a tal de nome popular soda. Ela é necessária para atuar nessas gorduras vegetais e água, realizando a alquimia que chamamos de “sabonete” ou “shampoo sólido”. Nessa “quebra” que é uma reação química, há liberação de glicerina e a união de moléculas, então não temos hidróxido de sódio no resultado final desse produto. Mesmo as bases glicerinadas (que são derretidas) se submeteram a uma saponificação inicial, para poder apresentar a forma “em barra”. Por isso, costumo brincar dizendo “não é motivo pra pânico”: esse álcali/alcalinizante, conhecido como soda, é usado apenas para que exista a saponificação: a junção mágica entre óleos e água, resultando no sabão/sabonete, essa soda é neutralizada com o balanceamento da fórmula.

      Tanto o Cold Process como o Hot Process perpassam pelo processo de saponificação, sendo iniciados do zero. O uso de base glicerinada é um outro processo, que leva o mesmo nome “base glicerinada”. Há saboeiras que fazem essa base do zero, dando início ao um processo de saponificação chamado hot fusion. Existem muitas bases glicerinadas no mercado, mas há de ter critério ao comprar, muitas contém conservantes como parabenos, contém sulfatos, outros ingredientes sintéticos e até mesmo ingredientes de origem animal.

      Beijos.

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Olá, fiquei curiosa sobre o hot process, já vi que o povo usa uma panela elétrica, tem um tipo certo? Pq tem uma que é americana…tem alguma que subistitue?Pq ficar cozinhando em banho maris deve demorar muito…kkkkk

    Cristiane Perdigão Menezes
    Responder
    • Cristiane, tem sim, se você optar pelo hot process na panela de cozimendo lento devem ser aquelas com o recipiente de cerâmica para que não ocorra interação com os ingredientes da formulação. Não podem ser de alumínio ou teflon. Sim, o processo de hot process pode demorar um pouquinho, mas a cura dele é menor que comparada com o cold process. Ambos são incríveis, vale muito o objetivo de cada formulação! Beijos

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Fefa, bom dia, tudo bem?
    No processo de saponificação, você usa soda cáustica? Imagino que não seja possível criar sabão sem ela, mas queria confirmar com você. Todos os processos precisam dela, certo? Ou existiria uma saponificação 100% natureba?
    Beijos, muito obrigada! E parabéns pelo trabalho incrível! 🙂

    Carla
    Responder
    • Quando dizemos “saponificação” é porque existe o uso de uma lixívia – ou seja, uma solução de água destilada/deionizada e hidróxido de sódio, a tal de nome popular soda. Ela é necessária para atuar nessas gorduras vegetais e água, realizando a alquimia que chamamos de “sabonete” ou “shampoo sólido”. Nessa “quebra” que é uma reação química, há liberação de glicerina e a união de moléculas, então não temos hidróxido de sódio no resultado final desse produto. Por isso, costumo brincar dizendo “não é motivo pra pânico”: esse álcali/alcalinizante, conhecido como soda, é usado apenas para que exista a saponificação: a junção mágica entre óleos e água, resultando no sabão/sabonete, essa soda é neutralizada com o balanceamento da fórmula. No caso dos sabonetes naturais, isso é feito com o equilíbrio dos óleos e manteigas vegetais, ou seja, não temos “soda” ao final do processo e, mais, temos é uma riqueza de glicerina vegetal oriunda dessa alquimia com os ácidos graxos dos óleos e manteigas vegetais. Acompanhamos medindo ph.
      Logo, todo sabonete tem saponificação. O que vai diferenciar é o que temos na formulação.

      Fefa Pimenta
      Responder
      • Entendi!! Obrigada pela explicação completinha! =]

        Carla
        Responder
  • Bom dia. Sou nova nesse meio da saponificação (na verdade estou pesquisando bastante ainda antes de me aventurar nesse ramo) e tenho uma dúvida. Tanto no hot quanto no cold process, os sabonetes não podem ser colocados naquelas formas de silicone com formatos variados? Qual a diferença entre sabonetes artesanais (aqueles feitos com o método comum) e os feitos por hot e cold process? Os artesanais podem ser considerados “naturais”?

    Tiana Huppes
    Responder
    • Tiana, um sabonete artesanal é aquele produzido artesanalmente. Mas ele pode ser natural, ou seja, conter apenas ingredientes naturais ou pode ser somente um sabonete artesanal, como por ex.: um sabonete aromatizado com essência sintética de melancia continua sendo artesanal, mas como usa uma fragrância sintética não é considerado um produto natural. Além dos métodos cold e hot process, existem métodos que usam uma base glicerinada pronta (é feito a partir do derretimento desta base) a diferença é que no cold/hot, como é feito a partir do zero, sabemos exatamente todos os ingredientes adicionados, por outro lado ao usar uma base glicerinada pronta (a não ser que vc produza essa base do zero) não há um controle dos percentuais e da qualidade dos ingredientes envolvidos no processo. Mas os sabonetes cold e hot podem ser usados sim em formas de silicone com diversos formatos, não há impedimento para isso.

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Olá Fefa! Adorei o blog, a loja virtual e estou encantada com os produtos. Qual o prazo de validade dos shampoos e sabonetes? Tem algum aditivo para aumentar a conservação? Sucesso!

    Ana
    Responder
    • Ana, normalmente são de 6 a 7 meses. Como os sabonetes contém o mínimo de água e são produtos saponificados, usamos apenas a oleorresina de alecrim como antioxidante. Beijos enormes e obrigada.

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Tenho uma dúvida caso use essencia sintética quanto usar para cada kilo de massa?Amei seus sabonetes e sua explicação Boa sorte.

    Lilia pedro debia
    Responder
    • Lilia, eu não poderia responder com precisão, já que não trabalho com essências sintéticas.

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Existe uma maneira de usar base glicerinada pronta, que seja vegetal ? É compatível com óleos essenciais?

    Debora
    Responder
    • Debora,tudo bem? nesses métodos não usamos barras de glicerinas prontas, esses métodos priorizam elaboração/saponificação a partir dos óleos e manteigas. Mas existem sim bases glicerinadas vegetais. Quanto aos óleos essenciais, eles poderiam sim ser usados em processos com barras glicerinadas, sempre respeitando a temperatura para a preservação dos ativos de cada um.

      Fefa Pimenta
      Responder
  • BOA TARDE, EU POSSO FAZER A MINHA PROPRIA BARRA GLICERINADA ATRAVES DOS METODOS COLD PROCESS OU HOT PROCESS, EU POSSO DEPOIS DERRETER COMO UMA BARRA COMPRADA PRONTA E FAZER FORMAS DE SABONETES DEFERENTES.

    REJANE
    Responder
    • Rejane, para fazer a sua barra glicerinada “do zero” o método é de “sabão transparente” e é uma espécie de hot process.

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Olá Fefa, tudo bem? Eu gostaria de saber se eu posso usar uma máquina que tenho, essa máquina eu comprei e ela derrete barra glicerinada para fabricação de sabonetes, no processo Hot Process para fabricar sabonetes artesanais? O material interno que reveste a cuba onde ocorre o derretimento da glicerina é de aço inox.
    Obrigada!!!

    Paty
    Responder
    • Olá Paty, se ela é de aço inox e consegue atingir uma estabilidade compatível com um banho maria, certamente você conseguirá utilizar para o hot process. Beijos

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Olá
    Li tds os comentários e fiquei encantada com a simplicidade com que transmite as informações…amei…
    Faço sabão há 15 anos mas infelizmente devido ao valor dos óleos essenciais ainda preciso trabalhar com essências sintéticas…mas enquanto isso, estudo bastante, leio mto..
    Tenho uma boa clientela, sou mto respeitada e minha marca é mto reconhecida mas sinto uma enorme necessidade de uma produção natural principalmente pq tenho participado de eventos veganos onde a procura por esta linha é mto grande..
    Deixo um abraço fraterno pq certamente vc é um ser de mta luz!

    Responder
    • Bubba, que alegria ler sua mensagem. Sim, aos poucos tudo se ajeita. Acredito que aos poucos, substituindo no seu tempo as essencias sintéticas por óleos essenciais você aumentará ainda mais o alcance terapêutico da sua formulação. E que bom saber que você gosta, faz parte dos planos melhorar ainda mais tudo por aqui. Beijos enormes e muito sucesso.

      Fefa Pimenta
      Responder
  • olá ! para que produza glicerina numa reação tem que c adicionar etanol para formar o glicerol ou glicerina no caso da reação de óleos e hidróxido forma apenas sabão não?

    evelize
    Responder
    • Evelize, a reação de saponificação é, na verdade, uma reação de hidrólise alcalina. Nessa reação temos um éster (proveniente dos ácidos graxos dos óleos/gorduras) e uma base (no caso o Hidróxido de Sódio). O resultado disso (é uma equação genérica) seria o “sal” orgânico – ou seja, o sabão + a glicerina (ou glicerol). O que normalmente acontece nas produções industriais é que essa glicerina/glicerol é retirada para ser comercializada como subproduto. Nos métodos a quente (hot process) e a frio (cold process) isso não acontece, essa glicerina é mantida no produto final, ou seja, no sabão/sabonete e por isso eles atuam sem agredir o manto hidrolipídico da nossa pele.

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Boa noite!
    Gostaria de fazer curso para aprender fazer , onde eu faço?

    Naide Maria Barbosa de oliveira
    Responder
    • Ainda não temos curso, mas faz parte dos nossos planos. Mande no e-mail qual o local que você mora que podemos ajudá-la a encontrar! e-mail: fefapimenta@fefapimenta.com.br

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Parabéns pelo seu comprometimento com o bem, estou pesquisando para fazer meus próprios Cosméticos naturais, você sabe qual o custo aproximado para começar? Gratidão e grande abraço ❤️

    Evely Soares
    Responder
  • Olá Fefa, eu estou em dúvida, quanto as propriedades dos activos, extratos, macerados, oe. No processo a frio, eles perdem as propriedades com a saponificacao, e como não permite o Sf. Como eu aproveito as propriedades do óleo de amêndoas no Cold processo.? Gratidão gratidao

    Marta Maloa
    Responder
    • Olá Marta
      Nos dois métodos possuem vantagens e desvantagens. Mas sem dúvida, como em tudo na vida, é perigoso generalizar. Os dois métodos possuem possibilidade de aproveitamento dos ativos. Isso depende, quimicamente, de vários fatore: tipo de ativo, como é feita a elaboração e desenvolvimento da formulação, técnica no momento de aplicação do método, por exemplo. Então, resumindo, mesmo o cold process, o processo a frio, possui propriedades deliciosas sim.

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Oi. Tentei fazer o shampoo hot process e nãi deu certo. A massa ficou tipo uma ambrozia. Como posso consertar pra não perder tudo?

    Marta
    Responder
    • Olá Marta, geralmente essa fase “ambrosia” é um dos passos da fase gel do hotprocess, depois ela atinge uma consistência purê de maçã e podemos verter nas formas. Será que você tirou antes do tempo?

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Boa noite!
    Estou iniciando no ramo da saboaria. Gostei de tudo que li.
    Como fazer para te seguir?

    Cris
    Responder
    • Olá Cris, pode acompanhar aqui pelo site mesmo, que é nossa “casa” na Internet. Temos o instagram @fefapimentanatural.

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Gostaria de saber se posso fazer minha própria base através do hot process / cold process? Para que depois eu pegue essa base, derreta e inclua os ativos e outros ingredientes como óleos essenciais, manteigas, óleos vegetais, dependendo da finalidade do sabonete… e colocar nas formas de silicone.

    Deborah
    Responder
    • Olá Deborah. Pode! Neste caso, para elaborar uma base o método hot process é o mais adequado.

      Fefa Pimenta
      Responder
      • Muito obrigada pelas informações.
        Mas para elaborar essa base neutra (sem aditivos) para que posteriormente ela seja derretida e acrescentado os aditivos como rolos essências, etc, seria pelo método de hot process normal? Fiquei na dúvida, pq o hot process fica bem consistente, ele pode ser derretido depois?

        Deborah
        Responder
  • Olá Fefa, tudo bem? Tenho estudado bastante a saboaria natural e li que no processo cold a soda destrói as propriedades dos óleos essenciais e ativos que são adicionados ao sabonete. Isso acontece com todos os óleos essenciais e ervas? Quais seriam indicados pra usar no metodo cold?

    Daniela Pinto
    Responder
    • Daniela, há uma teoria – baseada somente em um entendimento empírico – que no hot process haveria a manutenção das propriedades dos óleos essenciais e no cold process isso não acontece. Não comungamos desse entendimento, já que até o momento, não tem pesquisas e análises laboratoriais que confirmem essa tese. Pelo contrário, temos estudos na área química que fala a respeito da transformação e reação química dos componentes dos óleos essenciais no processo de cold process e isso depende: de quais óleos essenciais suas composições químicas e interações com os demais na formulação, temperatura e método de elaboração. Então, com nossos anos de atuação, podemos dizer pra você: são muitos os óleos essenciais que podem ser utilizados no cold process e com um aproveitamento lindo sim e bem eficaz.

      Um beijo de lavanda.

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Olá, estou me aventurando nessa quarentena em saboaria natural com óleos essenciais, pra, pelo menos inicialmente, usar com a família sabe, porque os óleos essenciais são muito caros… Enfim, eu quero fazer base vegetal líquida com óleo de babaçu e palmiste. Como/qual processo é necessário para eu conseguir fazer isso? Digo, onde eu aprendo, pois, eu quero realmente aprender a fazer a minha base vegetal líquida ?

    Stephane
    Responder
    • Stephane, a gente aqui não trabalha com a base vegetal, elaboramos do zero através do método cold process. Não poderia ajudar nesse sentido, mas procure cursos de sabonetes hot process “transparentes”, que poderão ajudar na sua demanda.

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Amei o post, tenho uma dúvida, comprei ferramentas para começar pelo hot process mas andei vendo na internet todo mundo falando que é melhor começar pelo cold porque o hot é muito díficil e requer experiencia.. Agora estou meio duvidosa do que fazer, pk eu com a minha ansiedade não vou dar conta de esperar 30 dias para a cura.

    Responder
    • Jéssica, eu entendo que ambos possuem a sua complexidade. Então não tem problema algum começar com o hot process, seguindo as recomendações e respeitando o processo de elaboração.

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Olá,
    Boa tarde!!

    Tudo bem?
    Posso usar a receita de cold process p fazer hot?

    Grata.
    Terezinha.

    TEREZINHA FELIX DE LIMA MARTINS
    Responder
    • Sim, pode.

      Fefa Pimenta
      Responder
  • Shampoo sólido também se faz por meio de cold process?

    Daniella pacifico
    Responder
    • Sim Daniella, os shampoos sólidos saponificados podem ser elaborados por meio de cold process.

      Fefa Pimenta
      Responder

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